sábado, 27 de junho de 2015
Fotos dos meus filhos, no Educandário Dom Duarte
Na lateral do 14.
na lateral da igreja
Na escada da igreja
No páteo do 14
No jardim do teatro
Na frente da administração
Eu e a Angela na frente da administração
No caminho do Senai.
No Cenáculo
Na subida da igreja
Na jaqueira do 14
A fanfarra do E.D.D
Nos tempos
de adolescente no E.D. D, apenas três coisas davam status pra um pivete:
Sair com uma mina show, jogar no dente de leite e tocar na banda...
não, necessariamente nessa ordem.
A primeira eu estava engatinhando, mais cedo ou mais tarde ia
rolar, a segunda foi difícil, mas eu, o Viana e o Feliz conseguiram e foram
babando, juntos, pra fanfarra.
Pegamos uma época de declínio, muitos dos feras já haviam
saído e o comando estava sendo trocado, nem fazíamos ideia que estávamos
participando do capitulo final, os últimos acordes do orgulho do Educandário Dom Duarte.
O Feliz e o Viana, que já tinham uma habilidade musical se sentiram à vontade, um pegou a caixa e o outro pegou um surdão... e eu ???Jogaram-me uma marimba nos braços e quando me perguntavam que instrumento eu tocava, na maior, eu respondia:
_De tudo um pouco.
O Zé Almir já era veterano, tocava o bumbo, ensaiava do meu lado, fazia uma graças com as baquetas, rodava-as nas mãos e batia... Ah que inveja do Zé !!!.Geralmente ele era desajeitado, engraçado até, mas ali era senhor de si, e eu com a minha marimba.
A fanfarra ficou sem comando, o João Beline, que era marida da professora Íris e pai da Ilka, minha amiga se ofereceu pra comandar.
O Feliz e o Viana, que já tinham uma habilidade musical se sentiram à vontade, um pegou a caixa e o outro pegou um surdão... e eu ???Jogaram-me uma marimba nos braços e quando me perguntavam que instrumento eu tocava, na maior, eu respondia:
_De tudo um pouco.
O Zé Almir já era veterano, tocava o bumbo, ensaiava do meu lado, fazia uma graças com as baquetas, rodava-as nas mãos e batia... Ah que inveja do Zé !!!.Geralmente ele era desajeitado, engraçado até, mas ali era senhor de si, e eu com a minha marimba.
A fanfarra ficou sem comando, o João Beline, que era marida da professora Íris e pai da Ilka, minha amiga se ofereceu pra comandar.
Se dava status pros meninos, imagine como era pra um adulto,
comandar a maior e melhor fanfarra de São Paulo, não deu outra, o seu João
ficou insuportável, com ares de muito importante.
O Francelino tocava o trompete, um passo
do meu lado direito, de quando em vez desafinava, mas, quase não dava pra
perceber.
O Zé fazia seu habitual malabarismo, o
Francelino deu uma nota errada e eu na minha marimba esperando a minha hora, o
chefe da fanfarra se aproxima e fica do meu lado, de ouvidos atentos, o
Francelino dá uns acordes perfeitos, o Zé castiga o bumbo e o faz de olhos
fechados, o trompete desafina só um pouquinho, o seu João tem dúvidas e chega
mais perto, minha vez de tocar a marimba... Tim, tim, dom, o chefe gostou e
sorriu pra mim, aproximou-se do Francelino, não ia perder o próximo acorde do
trompete, ao fazer isso fica muito perto do bumbo, inclina a cabeça, esperando
o Francelino soprar...
Antes mesmo que o Francelino tocasse, a baqueta
pesada o atinge em cheio o nariz, pulei pra trás, no espaço que eu deixei cai o
corpo do chefe da fanfarra... nocauteado, feito um lutador de boxe.
Sem se dar conta, o Zé rodava as baquetas
nas mãos e batia no bumbo.
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