segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Valdevino.


No meio da foto, entre o João e o Milton (filho do Sr Mates).
Sem sombra de duvidas, o maior craque do meu tempo, tudo o que os outros craques faziam (e não eram poucos), ele fazia em alta velocidade.
Craque, humilde, boa praça e, pasmem, QI elevado.
Nos jogos do 12, o espanhol seu Francisco não dava ordens pro time, só gritava:
_BAI BALDEBINO.
Quando ele cruzava a linha de meio campo, dominando a bola, se tivessem seis defensores, ainda era pouco.
Assistindo um jogo, o Mamede perguntou, na casinha do campo:
_Como se faz pra parar o Valdevino?
A casinha estava cheia, fez-se um longo silêncio, todos a olhar pro criolo, mais uma jogada e outro gol, comemoração e torna o silencio a imperar, a pergunta voltou às mentes.
Bola alçada na área, sem tamanho o 10 do Grêmio sobe e de cabeça, dá o rumo da bola, angulo.
Mais uma comemoração e o Coloral grita:
_Eu sei como parar Valdevino.
Todos os olhares se voltam para o guri ruivo do 17, todos querem saber a formula pra parar uma máquina chamada Valdevino.
_Bala de canhão.
O tempo que perderam olhando pro Coloral, foi o suficiente pra perderem o começo da jogada que resultou em mais um gol.
Comemoraram rindo desta vez.
O garoto confirmou:
_É isso mesmo, bala de canhão.

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